28 fevereiro 2008

News >> Greve dos roteiristas está oficialmente encerrada

A greve dos roteiristas de Hollywood está oficialmente encerrada. Mais de 90% dos profissionais associados do Writers Guild of América votaram “sim” ao novo acordo, válido até 1º de maio de 2011.

Segundo o presidente do sindicato, Patric Verrone, o acordo é um novo começo para os escritores na era digital. Já para a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), o objetivo agora é produzir trabalho de qualidade, sem interrupções.

Os roteiristas voltaram ao trabalho no dia 13 de fevereiro, após mais de 100 dias de greve. Estima-se que foram perdidos, com a paralisação, cerca de 2,5 bilhões de dólares só em Los Angeles.

Graças ao acordo, foi possível salvar a festa de entrega do Oscar e colocar a atual temporada de seriados de volta ao trabalho.

24 fevereiro 2008

Análise >> Senhores do Crime (Eastern Promises)

Depois do ótimo Marcas da Violência, o diretor canadense David Cronemberg e o ator nova-iorquino (filho de pai dinamarquês) Viggo Mortensen voltam novamente a trabalhar juntos. E, outra vez, com excelentes resultados. Em Senhores do Crime, Cronemberg troca o árido interior norte-americano de seu filme anterior pela nublada e chuvosa Londres para contar novamente uma intrigante trama de traição, vingança e violência. Mas com charme e fineza cinematográfica.

A história mostra Anna (a inglesa Naomi Watts, de King Kong), uma enfermeira que se enternece com o nascimento de uma garotinha órfã no hospital onde trabalha. Ela presencia o parto da menina e a conseqüente morte da mãe - uma adolescente viciada em drogas - e não consegue manter o distanciamento profissional nesta situação tão trágica. Anna se envolve pelos fatos e sai solitária em busca de informações que possam localizar algum parente do bebê. Um diário escrito em russo encontrado na bolsa da mãe morta faz a ponte entre a bem intencionada enfermeira e o implacável esquema criminoso da máfia russa sediada na capital inglesa...

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Senhores do Crime contrapõe o homem comum (no caso, a mulher), frágil, isolado e solitário junto ao poder quase ilimitado de organizações criminosas que agem não mais à margem da sociedade, mas livremente dentro dela. O perigo mora ao lado e o poder público, que deveria se manifestar pela lei e pela ordem, parece cada vez mais um ideal dos mais distantes a ser alcançado.

O tema explosivo é tratado com elegância pelo competente Cronemberg, que vem ultimamente abandonando seu cinema de aberrações, construído pela fama de filmes como A Mosca e Gêmeos – Mórbida Semelhança, só para citar dois exemplos. Aqui, os personagens são contidos, fleugmaticamente britânicos. Quase gélidos. Uma nuvem de decepção e tristeza parece pairar sobre todos e cada um deles, em seu devido tempo, terá sua história desvendada pelo ótimo roteiro. A cidade de Londres também assume um papel importante na criação deste clima, graças também à bela luz encontrada pelo veterano diretor de fotografia polonês Peter Suschitzky, habitual colaborador de Cronemberg e fotógrafo, entre outros, de Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca.

Esbarrando nas tradições clássicas do film noir, Senhores do Crime conta ainda com um excelente e multinacional elenco de peso, que, além de Naomi e Mortensen (indicado ao Oscar de Melhor Ator por este filme), traz também papéis de destaque para o alemão Armin Mueler-Stahl (de Avalon) e o francês Vincent Cassel, que estará no próximo filme do brasileiro Heitor Dhalia.

A lamentar, somente o título em português. Senhores do Crime, além de sugerir apenas mais um filme comercial de ação e pancadaria (o que está longe de ser o caso), perde a chance de traduzir o poético Eastern Promises, algo como “promessas do leste”.

22 fevereiro 2008

Análise >> Os Indomáveis (3:10 to Yuma)

Os Indomáveis é uma excelente refilmagem de Galante e Sanguinário, clássico faroeste de 1957. Sob a direção de James Mangold (Johnny & June), o longa ressuscita o gênero de maneira exemplar. Apesar dos westerns nunca terem morrido totalmente por causa de grandes produções, como Os Imperdoáveis (1992), de Clint Eastwood, nas décadas de 50, 60 e 70 eram febre nos cinemas e um de seus maiores astros era John Wayne.

Dan Evans (Christian Bale) é um veterano da Guerra Civil norte-americana extremamente honesto, que tenta sustentar sua esposa e dois filhos por meio de um rancho que sofre problemas com a seca. Endividado, seu filho mais velho William (Logan Lerman) não se conforma com a atitude do pai e vive criticando sua posição passiva diante do problema. Para provar que é um homem corajoso e, ainda por cima, ganhar um bom dinheiro, Evans se oferece para escoltar o maior fora-da-lei do Velho Oeste: Ben Wade (Russell Crowe). Líder de uma quadrilha de assaltantes e assassinos impiedosos, ele é capturado com a ajuda do próprio Evans e tem de ser levado no trem das 3h10 para Yuma - daí o título original 3:10 to Yuma -, onde será julgado e enforcado...

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A viagem não será nada fácil. Além dos membros da gangue que querem libertar Wade, Evans terá de defender a vida do prisioneiro de vários outros perigos. Tantas ameaças fazem com que eles se aproximem de uma maneira bem peculiar.

Todo bom filme de faroeste deve seu sucesso a um talentoso ator e um competente diretor que saiba permear as cenas de ação sem cansar o público, seja com o excesso ou com ausência de tiros. Afinal, o roteiro sozinho, por mais bem elaborado que seja, não segura um western. No caso de Os Indomáveis, o pacote vem completo. Mangold cumpre muito bem sua função, de forma direta e segura; os atores Christian Bale (Batman Begins) e Russell Crowe (O Gângster) dão um show de interpretação e testosterona, hormônio fundamental nesse tipo de produção. Porém, além de serem personagens típicos do Velho Oeste, não deixam de lado os sentimentos de um simples mortal, mas sem “dar bandeira”, claro. A dupla emociona e transmite a mensagem sem precisar dizer nenhuma palavra.

Como já foi dito, Os Indomáveis é um filme de bangue-bangue e, obviamente, distribui tiros para quem aparecer na frente. Mas, para quem não gosta de tiroteios, isso não deve desanimar. A história e os personagens são muito envolventes e, apesar de ter mais de duas horas de duração, o tempo passa rápido, deixando um gostinho de “quero mais”, principalmente por ter um final surpreendente e emocionante. Com certeza, Os Indomáveis fará novos fãs de faroeste.

News >> Surpresa para produtores, "Ratatouille" é favorito ao Oscar

Quando os produtores de "Ratatouille" começaram a fazer o filme, eles se questionaram quem em sã consciência pagaria para assistir a um filme animado sobre um rato cozinhando em um restaurante francês de alto nível.

"Ainda estamos nos perguntando isso", disse o produtor Brad Lewis, apesar de o filme da Disney/Pixar ter rendido 620 milhões de dólares nas bilheterias mundiais, e apesar das previsões que vá conquistar o Oscar de melhor filme de animação de 2007 neste domingo.

O especialista nos Prêmios da Academia Tom O'Neil descreveu o filme como "o maior queijo do concurso. 'Ratatouille' lidera o ranking crítico entre todos os filmes deste ano: 93 por cento dos críticos gostaram. Deveria ter sido indicado para o prêmio de melhor filme".

Até hoje apenas um desenho animado foi indicado ao Oscar de melhor filme: "A Bela e a Fera", de 1991, mas não levou o prêmio.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas criou uma categoria separada para os longas-metragens de animação e começou a indicar filmes nesse quesito em 2001.

"Ratatouille" é considerado o favorito na disputa deste ano, mas enfrenta a concorrência forte de "Persépolis", filme francês sobre a revolta de uma estudante contra a repressão às mulheres no Irã islâmico, e "Tá Dando Onda", sobre pinguins surfistas.

Os três filmes conquistaram o respeito da crítica e elogios de outros animadores.

As autoridades francesas gostaram tanto de "Persépolis" que o escolheram como candidato da França ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira, mas ele não foi indicado na categoria e acabou sendo indicado para o Oscar de melhor animação.

21 fevereiro 2008

Pré-análise >> "Senhores do Crime" retrata bastidores da máfia russa

O diretor David Cronenberg e o roteirista Steven Knight se apropriam de alguns clichês do gênero -- como um herdeiro incompetente e um esperto homem de confiança do patriarca -- para levar o longa a outro patamar, acima da média e longe de obviedades.

O espectador entra neste submundo na companhia de Anna (Naomi Watts), uma parteira que, sem querer, envolve-se com os mafiosos. É um mundo que fascina e assusta nas mesmas proporções.

A história acontece basicamente entre o Natal e o Ano Novo, começando com o nascimento de uma menina sob os cuidados de Anna e a morte da mãe da bebê. A parteira encontra o diário da moça, que era russa, e espera achar alguma pista sobre sua família...

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(A análise final já foi publicada: clique aqui)

O diário está em russo, mas Anna tem um tio que fala a língua e vai ajudá-la na tradução. O cartão de um restaurante perdido dentro do caderno pode ser uma pista preciosa sobre quem é a moça que morreu no parto.

Ao chegar ao local, Anna percebe que o ambiente é familiar e aconchegante, comandado pelo patriarca Semyon (Armin Mueller-Stahl). Mas também não demora muito a perceber que ele é um chefão da "vory v zakone", a máfia russa, e chefia as operações de dentro de seu estabelecimento, que serve como fachada.

Cercando o patriarca, há o filho herdeiro incompetente Kirill (Vincent Cassel) e o homem capaz de fazer o serviço sujo e limpar a sujeira, Nikolai, interpretado com sutileza por Viggo Mortensen, que já havia trabalhado com o diretor em "Marcas da Violência" (2005).

Como o outro filme assinado pelo roteirista Knight, "Coisas Belas e Sujas", este é um drama sobre questionamentos morais, tráfico de pessoas e as misérias humanas que emergem da sordidez.

Em "Senhores do Crime", o tema central é o comércio sexual que ganhou contornos globais, em especial envolvendo moças da antiga União Soviética.

Através do diário da morta, Anna e seu tio ficam sabendo mais do que deveriam. Ele prefere que ela esqueça tudo e finja que nada aconteceu. Mas a parteira está obcecada com as circunstâncias do nascimento daquele bebê e não desiste.

Nesta jornada de Anna, Nikolai é tanto o anjo da guarda, quanto o exterminador. Como fazia em "Marcas da Violência", Mortensen opera em duplo sentido. Pouco se sabe ao certo quem ele é ou como trabalha.

Suas tatuagens -- o sinal de status dentro da organização -- podem dar uma pista, mas, no fundo, ele pode ser uma pessoa tão obcecada quanto Anna.

"Senhores do Crime" resulta de uma combinação peculiar: o humanismo do roteiro de Knight com a meticulosidade da direção de Cronenberg, que nunca traz uma nota de consolo.

O resultado causa estranheza e, num primeiro momento, o filme pode parecer frio. Com o passar do tempo, aspectos sombrios e também sublimes da natureza humana ficam mais nítidos.

18 fevereiro 2008

Análise >> Cloverfield: Monstro (Cloverfield)

A Bruxa de Blair está de volta, mas dessa vez ganhou as ruas de Nova York e assumiu a forma de um monstro ao estilo de Godzila. Brincadeiras à parte, é impossível não lembrar desses dois filmes ao assistir à Cloverfield – Monstro. Isso não quer dizer que seja ruim, pelo contrário: é um bom entretenimento para quem gosta de ação, suspense, romance e, principalmente, monstros.

Cloverfield – Monstro bateu todos os recordes de bilheteria em janeiro nos EUA, arrecandando US$ 41 milhões, apenas no seu primeiro fim de semana. Sendo que custou US$ 25 milhões para ser produzido...

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O enredo é simples, mas também não é o ponto forte do filme. Cloverfield – Monstro acompanha a história de Rob Hawkins (Michael Stahl-David), um jovem que mora em Manhattan e está prestes a dar um enorme passo em sua carreira, só que no Japão. Seus amigos resolvem fazer uma festa de despedida, mas a grande surpresa acontece quando misteriosas explosões invadem a cidade. Seu desajeitado amigo Hud Platt (T.J. Miller), que estava gravando depoimentos para Rob levar em sua mala, decide registrar a tragédia que baixou em Nova York.

Dessa forma, o enredo vai se desenrolando ao longo do filme. Sob o olhar assustado do jovem Hud e sua filmagem caseira, com imagens distorcidas, descentralizadas e tremidas, capazes de deixar o espectador com tontura nos momentos de correria. Mas, calma, isso passa e o cérebro se acostuma a receber as informações nesse formato diferenciado de linguagem visual. Por isso, há razões de sobra para compará-lo à A Bruxa de Blair, mas só no estilo de filmagem; o roteiro não tem nenhuma semelhança. Cloverfield – Monstro tem outras vantagens sobre o filme que revolucionou o terror no cinema. As cenas são mais dinâmicas, com muito mais ação, mostrando realmente o que está acontecendo, sem o público ter de usar a imaginação. Isso significa que, finalmente, o monstro será revelado na telona, já que a imprensa não conseguiu nenhuma evidência do tão especulado ser. Com direito a close e tudo mais.

Falando em monstro, parece que os norte-americanos finalmente acharam o seu Godzilla, porém tecnicamente mais bem-feito, esteticamente mais criativo, grotesco e, como conseqüência, mais assustador.

Apesar de Cloverfield – Monstro ter sido muito bem dirigido pelo inexperiente Matt Reeves (O Primeiro Amor de um Homem), o que chama a atenção na equipe é o produtor J.J. Abrams, o mesmo da série de TV Lost. Ou seja, quando se trata de temas surreais, ele é um expert.

Mesmo com tantos pontos positivos, este é o tipo de filme que divide a opinião do público. De qualquer forma, vale a pena ir ao cinema conferir e definir de que lado vai ficar.

Análise >> Onde os Fracos Não Têm Vez (No Country For Old Men)

Longos planos abertos. Muita poeira e muito silêncio na vastidão árida do Texas. Uma mala cheia de dinheiro, um homem comum, um punhado de criminosos e altas doses de sarcasmo e cinismo. Estão alinhavados os elementos básicos ideais para o novo filme escrito e dirigido pelos sempre criativos irmãos Ethan e Joel Coen: Onde os Fracos Não Têm Vez.

A ação se passa nos anos 80, momento em que o caladão Llewelyn (Josh Brolin), ao caçar veados em pleno deserto, se depara inadvertidamente com um cenário de guerra: cinco camionetes abandonadas, dispostas quase em círculo, praticamente a mesma formação que as antigas carroças dos pioneiros usavam para se defender dos ataques indígenas. Dentro delas, cadáveres ensangüentados, incontáveis buracos de bala e um carregamento de drogas. Há apenas um sobrevivente, agonizante. Astuto, Llewelyn liga os pontos e logo chega ao fator decisivo que desencadeou todo aquele massacre: uma mala entupida de dólares...

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Achado não é roubado. Porém, o pacato cidadão tem sérios problemas para manter o dinheiro em seu poder, já que a mala também está sendo procurada por Chiguhr (Javier Bardem), um psicopata completamente enlouquecido que mata suas vítimas com uma potente arma de ar comprimido. No meio deste jogo mortal de gato e rato está a figura enigmática do xerife Bell (Tommy Lee Jones), um homem calejado que parece já ter visto de tudo na vida.

A simples leitura desta sinopse remete a vários outros filmes já realizados pelo cinema, com maior ou menor grau de competência. O clichê do homem comum que encontra uma grande quantidade de dinheiro e é caçado por isso pode ser visto tanto em Um Plano Simples, de Sam Raimi, como em O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, entre tantos outros. O diferencial de Onde os Fracos Não Têm Vez não está no conteúdo, mas na forma pela qual a história é (re)contada. Mais uma vez, os Coen recriam um universo de tipos impagáveis, personagens fascinantes que trafegam livremente pela finíssima linha que divide a lei da marginalidade, vida da morte, o sucesso absoluto do ostracismo total. E sempre com a marca registrada dos irmãos, o cinismo.

Com estética de faroeste, o filme flutua com desenvoltura tanto pelo drama sanguinário como pela comédia sarcástica. Seu ritmo é contemplativo, sem pressa e - raridade hoje em dia – quase nunca se recorre à trilha sonora. E os diálogos são fascinantes.

Estranha-se, inclusive, que um trabalho com tão poucas concessões comerciais tenha sido indicado para tantos prêmios Oscar (oito), que sabidamente prefere a indústria em detrimento da arte cinematográfica. O mesmo estranhamento causado pelo também ótimo Sangue Negro. Melhor para a Academia, que assim dá um passo no sentido de se redimir de tantos equívocos históricos que tem cometido nas últimas décadas.

De qualquer maneira, Onde os Fracos Não Têm Vez é um filme para quem gosta muito mais de cinema do que de Oscar.

News >> Batalha pelo formato de DVDs está decidida; é hora de vender

Os consumidores sairão ganhando, com filmes de melhor qualidade e preços mais baixos, quando a Toshiba finalmente abandonar o desenvolvimento de sua tecnologia para DVDs, pondo fim à longa batalha para definir o formato dos discos de próxima geração.

Os espectadores que desejam DVDs de melhor definição não terão mais de escolher entre formatos rivais incompatíveis. Um formato único deve acelerar a adoção de uma nova tecnologia no mercado de DVDs domésticos, que movimenta 24 bilhões de dólares.

Mas, embora devam obter melhor qualidade de som e imagens de resolução mais alta --e provavelmente vão esperar para comprar até que os preços dos aparelhos caiam à metade--, os consumidores provavelmente terão de substituir seus televisores para aproveitar ao máximo a nova tecnologia.

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A tecnologia Blu-ray, da Sony, parece próxima de vencer a guerra do formato de DVDs, depois que uma fonte na Toshiba anunciou que a empresa está planejando encerrar seus negócios com o padrão HD DVD em função do apoio anunciado por grandes estúdios de Hollywood e por cadeiras de varejo como a Wal-Mart ao padrão Blu-ray.

"O fim da guerra de formatos já estava demorando demais, e ela frustrou e confundiu os consumidores. Agora, os fornecedores poderão concentrar recursos na tecnologia Blu-ray", disse Claudio Checchia, analista do grupo de pesquisa IDC.

"Prevejo um impulso mais firme para o Blu-ray no segundo semestre, resultando em mais conteúdo, mais aparelhos e preços mais atraentes para esses produtos na temporada de festas."

Checchia disse que o mais barato dos aparelhos de Blu-ray disponível no mercado é o console de videogame Playstation 3, da Sony, que custa cerca de 400 dólares.

"Os preços dos aparelhos precisam cair a 200 dólares ou menos antes que o mercado de massa se interesse. Antecipo que as empresas devam promover cortes agressivos de preços, agora que a incerteza causada pela guerra de formatos foi decidida", acrescentou.