07 maio 2015

Homem-Formiga: Novo pôster com todos os personagens principais

Homem-Formiga, próximo filme da Marvel que chega aos cinemas em 16 de julho, ganhou um novo pôster, que mostra os personagens principais reunidos.
Com Paul Rudd no papel do personagem título, o longa acompanha o vigarista Scott Lang, um sujeito que assume um lado heroico para ajudar o seu mentor, Dr. Hank Pym (Michael Douglas), a proteger os segredos por trás do traje do Homem-Formiga de uma nova geração de ameaças.
Além de Rudd e Douglas, também estão no elenco Evangeline Lilly, Corey Stoll, Judy Greer, Michael Peña e Bob Cannavale.
Veja o pôster:

06 maio 2015

O Exterminador Do Futuro: Gênesis - Schwarzenegger no Brasil divulgando o filme

Arnold Schwarzenegger vem ao Brasil para divulgar O Exterminador Do Futuro: Gênesis. A passagem do ator pelo país começa com o Arnold Classic Brasil, evento de fisioculturismo que leva sua marca e será realizado de 29 a 31 de maio, no Rio de Janeiro. Em seguida, ele vai aproveitar para participar, no dia 1º de junho, de sessão de fotos e entrevistas sobre o novo filme.
Na produção, Schwarzenegger aparecerá em duas versões: mais jovem, com o visual dos primeiros longas, e mais velho, uma versão alternativa que ensinou sobrevivência à Sarah Connor, mãe deJohn, líder da rebelião contra as máquinas que dominam o futuro. No filme, uma nova linha do tempo muda tudo que conhecemos sobre a franquia.
A trama acompanha a relação entre o Exterminador e Sarah Connor, que agora será vivida porEmilia Clarke. As coisas mudam após John Connor enviar Kyle Reese, seu pai, ao passado para proteger sua mãe, afinal ele cria uma nova linha do tempo no qual Sarah foi criada pelo T800 de Schwarzenegger.
Com direção de Alan TaylorO Exterminador do Futuro: Gênesis tem estreia nacional marcada para 09 de julho.


Trailer:

01 maio 2015

Batman Vs Superman: Novos cartazes, com Ben Affleck e Henry Cavill

O longa de Zack Snyder ganhou novos cartazes. Confira o ator Ben Affleck com o capuz do Homem-Morcego.
Na história, Clark Kent (Henry Cavill) tenta levar uma vida pacata como jornalista, mas sempre é obrigado a largar o trabalho para salvar o mundo. No entanto, quando um grande evento acontece, ele acaba se encontrando com Bruce Wayne (Ben Affleck), só que esse encontro pode não selar uma grande amizade.
Dirigido por Zack Snyder, o longa também conta no elenco com Amy Adams (Louis Lane), Jason Momoa (Aquaman), Gal Gadot (Mulher-Maravilha) e Jesse Eisenberg (Lex Luthor). A estreia acontece em 24 de março de 2016.
Veja os novos cartazes:





Esquadrão Suicida: Will Smith e Jared Leto no set - Pistoleiro e Coringa

Primeiras imagens de Will Smith (Pistoleiro) e Jared leto (Coringa) no set.
Em seu Twitter, o diretor David Ayer divulgou as primeiras fotos oficiais de bastidores, que traz o elenco de Esquadrão Suicida reunido. Na imagem do grupo, apenas Jared Leto não está presente.
Previsto para estrear em agosto de 2016, as filmagens começam agora em abril e o longa vai falar sobre a equipe de vilões da DC, que aceitam missões impossíveis em troca do perdão de suas penas.
No elenco estão Will Smith, Jared Leto, Margot Robbie, Cara Delevingne, Jai Courtney e Joel Kinnaman, Viola Davis, Adewale Akinnuoye-agbaje, Jay Hernandez, Adam Beach, Jim Parrack e Ike Barinholtz.






Warner está preocupada como rumos do universo da DC Comics

Empenhada em conseguir sucesso seguindo a fórmula dos filmes do universo Marvel, a Warner Bros. planejou uma agenda com todos os títulos da DC Comics a serem lançados até 2020. Mas parece que o estúdio anda inseguro a respeito de algumas dessas produções.
Hollywood Reporter sondou algumas fontes e analisou fatores que podem prejudicar a qualidade dos futuros filmes do universo DC. Um deles é o solo da Mulher-maravilha (2017) que terá cinco roteiros escritos por pessoas diferentes que participarão de uma espécie de concurso, onde apenas um será escolhido como o oficial. Isso não tem apenas grande possibilidade de dar errado como também indica que o estúdio ainda tem dúvidas sobre que rumos o longa deve tomar. Vale lembrar que faltam apenas dois anos para sua estreia.
O mesmo problema ocorreu com Aquaman, que teve três roteiros preparados. Mas nesse caso, o escolhido acabou sendo dispensado pelo estúdio após "mudanças internas" no conceito criativo. Um pouco amador, não é mesmo?
Warner tem tudo para criar um universo consistente, mas primeiro precisa definir bem os planos que tem para cada trama, do contrário, os fãs dos quadrinhos podem ter uma surpresa nada agradável.
Agora, resta esperar o resultado de Batman Vs Superman: A Origem Da Justiça, que estreia em 24 de março de 2016, para saber se o estudio realmente consegue segurar a bronca.

Análise :: Noite Sem Fim, com Liam Neeson

SÃO PAULO (Reuters) - Os mafiosos, estes coitados, já deveriam saber que com Liam Neeson não se brinca. O ator que emergiu nos últimos anos em thrillers de ação, blindado com personagens mortíferos, mostra mais uma vez seu vigor veterano em "Noite Sem Fim", dirigido pelo espanhol Jaume Collet-Serra, com quem já trabalhou em "Desconhecido" (2011) e "Sem Escalas" (2014).
De fato, Neeson entrega o que promete, nas mais violentas e sanguinárias cenas com lutas, perseguição e tiros, nas quais elimina um a um seus inimigos. Contabilizados também a trilogia "Busca Implacável" e o suspense policial "Caçada Mortal" (2014), mostra um trabalho eficiente, mas unidimensional, em que se repete em estilo e performance nos últimos anos.
Desta vez, ele é Jimmy Colson, um matador de aluguel da máfia irlandesa que anestesia sua culpa pelas dezenas de mortes nas costas em litros de uísque. Ele anda meio encostado, daí ser motivo de chacota do grupo, e só está vivo porque é amigo de juventude do líder Shaw Maguire (Ed Harris).
Porém, precisará ficar sóbrio quando seu filho, o honesto Mike (Joel Kinnaman, o último "Robocop") testemunha um brutal assassinato cometido por Danny (Boyd Holbrook, de "A Hospedeira"), filho mimado e criminoso de Shaw. Não demora muito para Jimmy se meter na história para salvar seu filho.
Na linha olho por olho, Jimmy terá 16 horas para salvar Mike do vingativo mafioso, tempo em que espera eliminar toda a máfia e se entregar para o detetive Harding (Vincent D'Onofrio), o último policial honesto. Se conseguir, fará as pazes com seu passado e com o próprio Mike, que foi abandonado ainda criança.
O roteiro enxuto prioriza a ação e não se propõe a dar muitas explicações sobre o que se vê na tela. Conciso até demais, como no caso da agilíssima transformação do protagonista, que em poucos minutos passa de alcoólatra depressivo a um verdadeiro Bryan Mills (uma comparação ao seu personagem enérgico de "Busca Implacável").
As qualidades, assim, concentram-se na produção (com boas sequências e bem-arrematados efeitos visuais), na tensão narrativa e no trabalho do elenco, em especial de Harris, no cruel jogo de lealdade que seu personagem trava com seu agora rival. Mesmo assim, não deixa de ser um projeto mediano, que aproveita o bom momento de Neeson em filmes do gênero.
(Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)

Análise :: Cake - Uma Razão de Viver, com Jennifer Aniston

SÃO PAULO (Reuters) - Entrando na maturidade, Jennifer Aniston deixa de lado as comédias que a tornaram famosa, a série “Friends” liderando a lista, para adotar uma personagem decididamente sofrida e antipática no drama “Cake – Uma Razão de Viver” – um esforço que lhe valeu algumas indicações a prêmios, inclusive ao Globo de Ouro de atriz dramática.
Não que faltem alguns clichês no caminho. Mas o filme dirigido por Daniel Barnz, roteirizado por Patrick Tobin, traduz o esforço de não atolar neles, criando uma narrativa em que sua protagonista, Claire Bennett (Jennifer), tenta achar a saída de um demorado calvário.
Ao não contar logo a razão da solidão, das cicatrizes e das dores crônicas de Claire, tenta-se apenas não entregar tudo cedo demais – embora ao longo do caminho tudo fique muito claro, sem necessidade de ênfase. Claire sofreu um acidente e uma grande perda e, por isso, faz parte de um grupo de apoio, que ela frequenta com grande resistência.
Rejeitando o marido (Chris Messina), ela vive sozinha numa grande casa com a fiel empregada mexicana, Silvana (Adriana Barraza), que é uma reserva infinita de afeto e paciência.
Quando dentro do grupo de apoio acontece um suicídio, Claire é, novamente, confrontada com a ideia da morte – que, aliás, nunca a abandona, ainda mais tendo à mão tantos remédios.
Ironicamente, a perplexidade em torno desta morte é que a leva a percorrer outros caminhos, indo ao encontro de pessoas com seu próprio passivo a lidar.
No relacionamento de Claire com uma dessas pessoas, Roy (Sam Worthington), é que a história cria suas possibilidades mais interessantes, ainda mais abrindo mão da tentação de fechar todos os dramas num relacionamento amoroso magicamente salvador.
A viagem de Claire e Silvana ao México em busca de medicamentos de uso controlado nos EUA é uma boa chance para discutir diferenças sociais e preconceitos, contando com a inspiração desta excelente intérprete mexicana que é Adriana Barraza, vista em “Amores Brutos”.
Há episódios sem muita função narrativa – como a caronista inesperada – e talvez algumas situações se prolonguem ou não rendam tão bem (como as participações surreais de Anna Kendrick). Mas, no todo, “Cake...” é uma chance de ouro para Jennifer Aniston, ela sabe disso e aproveitou até a última gota, crescendo como atriz.
(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

Análise :: Entre Abelhas, com Fábio Porchat

SÃO PAULO (Reuters) - A presença de Fábio Porchat e do diretor Ian SBF – ambos do humorístico "Porta dos Fundos" e autores do roteiro aqui – pode enganar e levar a pensar que "Entre Abelhas" é uma comédia, mas não é o caso. Até há humor, mas o longa é, a princípio, um filme sério.
Porchat é Bruno, um rapaz melancólico que acaba de se separar de sua mulher, Regina (Giovanna Lancellotti), e volta para a casa da mãe (Irene Ravache). Além das dificuldades de readaptação, ele começa a ter outros problemas. Sem qualquer explicação, tropeça "no ar", encontra obstáculos na porta e etc. Logo, o protagonista percebe que está deixando de ver as pessoas.
Numa foto sempre aberta em seu computador, dia após dia vê seus amigos desaparecerem. Quando confessa à sua mãe o que está acontecendo, ela resolve fazer alguns testes, e conta com a ajuda de um atendente (Luis Lobianco, também do "Porta dos Fundos"). A conclusão é a esperada: Bruno está perdendo a capacidade de ver as pessoas.
Essa premissa poderia ser o ponto de partida para uma comédia, mas, como já dito, "Entre Abelhas" tem o drama como seu gênero principal. O filme parece querer filosofar sobre o esmaecimento dos laços de afeto em nosso tempo, sobre como as pessoas estão perdendo o contato umas com as outras a ponto de se tornarem "invisíveis". Enfim, nada de novo, nada que não tenha sido dito antes e de forma melhor.
O problema não é a opção pelo drama, mas a forma como isto se dá. Os personagens são rasos e pouco empáticos. Por que deveríamos nos importar com um sujeito sem graça como Bruno? Não que ele precisasse ser um cara alegre, mas como personagem precisava despertar um sentimento de compaixão e cumplicidade com a plateia. Porchat se esforça – e quase consegue –, mas Bruno é anódino demais.
O lado cômico no filme fica por conta da prostituta vivida por Letícia Lima e do melhor amigo de Bruno, interpretado por Marcos Veras – ambos também do humorístico da Internet/televisão. O personagem deste amigo é uma tentativa forçada de fazer rir, usando o clichê do macho sem limites ou pudor, mas tudo soa tão deslocado que se torna ofensivo.
"Entre Abelhas" parece um filme cheio de boa vontade – de divertir, de falar de nosso tempo e etc – porém mal-articulado, com todas as suas colocações no lugar errado, desperdiçando um mote interessante, que merecia um tratamento mais bem-resolvido.
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)