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Em Homem-Aranha 3, Parker já se encontra mais confortável no uniforme azul e vermelho. Se no filme anterior ele estava indeciso em relação ao seu novo papel para a cidade de Nova York, neste ele já está habituado a ser o amigo da vizinhança e a salvar os dias na Big Apple. Enquanto o romance com Mary Jane (Kirsten Dunst) parece caminhar para algo mais sério, ela continua tentando a sorte como atriz, conseguindo até um papel numa peça da Broadway. Mas as dificuldades não demoram a aparecer na vida do nosso herói. Desta vez, três vilões aparecem na vida do Homem-Aranha.
Primeiramente, temos Harry Osborn (James Franco), que está louco para vingar a morte de seu pai, Norman (Willem Dafoe). Para quem não se lembra, o ricaço vestia a armadura do Duende Verde em Homem-Aranha (2002) e a parafernália do vilão está disponível para seu filho, que não pensa duas vezes em usá-la contra o aracnídeo a fim de realizar sua vingança. Além disso, o bandido Flint Marko (Thomas Haden Church, indicado ao Oscar por Sideways – Entre Umas e Outras), que assassinou Ben Parker (Cliff Robertson) no primeiro filme, foge da prisão e vira o Homem-Areia após um acidente envolvendo testes nucleares. Para finalizar, um simbionte extraterrestre cai no Planeta e na vida de Peter Parker. Sua presença é capaz de exaltar o lado mais maldoso do super-herói, que encontra em si mesmo um inimigo.
Paralelamente, o fotógrafo freelancer Eddie Brock (Topher Grace, do seriado That ‘70s Show ) está louco para tirar o posto de Parker como o principal fotógrafo do Aranha para o jornal dirigido por J. Jonah Jameson (J.K. Simmons). Outra nova personagem é Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard, de A Dama na Água). Nos quadrinhos, ela é a titular do coração de Peter Parker, antes de Mary Jane, mas nas aventuras cinematográficas só aparece agora para dividir sua atenção.
O roteiro de Homem-Aranha 3 consegue lidar bem com essa grande quantidade de novos vilões e personagens na vida de Peter Parker. As subtramas são confusas às vezes, mas bem desenvolvidas e resolvidas, tornando a produção mais do que um simples filme de super-herói: a complexidade tanto dos personagens quanto das situações eleva o longa-metragem a um patamar superior. A produção dosa com maestria os conflitos internos dos personagens, mostrando que atrás de superpoderes sempre há um ser humano, repleto de defeitos e dúvidas. Valores não tão nobres quanto à salvação de vidas - como o desejo de vingança pela morte do tio, a vaidade por conta da fama exacerbada e as vantagens de se ter superpoderes - tomam como nunca a mente do super-herói, especialmente quando ele é dominado pelo simbionte. O espectador também pode esperar alguns momentos cômicos, como já feito nos filmes anteriores.
Homem-Aranha 3 traz mais cenas de lutas, o que é óbvio, além das incríveis cenas de ação, as quais o diretor Sam Raimi sabe conduzir muito bem. Os já tradicionais vôos do aracnídeo entre os prédios e becos de Nova York são fluídos, muito bem acompanhados pelas câmeras. Como resultado, o espectador, mais uma vez, sente-se perfeitamente inserido na história e nas aventuras de Homem-Aranha.
Homem-Aranha 3, pois a aventura deixa um “gosto de quero mais”. Se depender da Sony Pictures, estúdio produtor do longa, podemos esperar mais uma trilogia aracnídea. O próprio Sam Raimi confirmou que a produtora pretende realizar mais filmes baseados nas aventuras do herói, mas não se sabe se ele mesmo ou o elenco segue nesta saga.
O roteiro de Homem-Aranha 3 consegue lidar bem com essa grande quantidade de novos vilões e personagens na vida de Peter Parker. As subtramas são confusas às vezes, mas bem desenvolvidas e resolvidas, tornando a produção mais do que um simples filme de super-herói: a complexidade tanto dos personagens quanto das situações eleva o longa-metragem a um patamar superior. A produção dosa com maestria os conflitos internos dos personagens, mostrando que atrás de superpoderes sempre há um ser humano, repleto de defeitos e dúvidas. Valores não tão nobres quanto à salvação de vidas - como o desejo de vingança pela morte do tio, a vaidade por conta da fama exacerbada e as vantagens de se ter superpoderes - tomam como nunca a mente do super-herói, especialmente quando ele é dominado pelo simbionte. O espectador também pode esperar alguns momentos cômicos, como já feito nos filmes anteriores.
Homem-Aranha 3 traz mais cenas de lutas, o que é óbvio, além das incríveis cenas de ação, as quais o diretor Sam Raimi sabe conduzir muito bem. Os já tradicionais vôos do aracnídeo entre os prédios e becos de Nova York são fluídos, muito bem acompanhados pelas câmeras. Como resultado, o espectador, mais uma vez, sente-se perfeitamente inserido na história e nas aventuras de Homem-Aranha.
Homem-Aranha 3, pois a aventura deixa um “gosto de quero mais”. Se depender da Sony Pictures, estúdio produtor do longa, podemos esperar mais uma trilogia aracnídea. O próprio Sam Raimi confirmou que a produtora pretende realizar mais filmes baseados nas aventuras do herói, mas não se sabe se ele mesmo ou o elenco segue nesta saga.
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