
Apesar do filme ser visualmente melhor e semelhante aos quadrinhos, o humor sarcástico, tão característico dos desenhos que fizeram sucesso na década de 90, foi deixado de lado. Isso torna difícil aceitar personagens tão sérios, mesmo por que as tartarugas ninja foram criadas pelo selo independente Mirage Comics como paródia de duas séries da Marvel: Novos Mutantes, sobre um grupo de mutantes adolescentes, e Demolidor, protagonizado por um clã ninja que defende Nova York...
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Em As Tartarugas Ninja – O Retorno, com a morte do arqui-rival Destruidor, os quatro irmãos estão perdidos quanto às suas ocupações: Donatello trabalha como help desk, resolvendo problemas de computador pelo telefone; Michelângelo anima festas de crianças com uma fantasia de tartaruga; Raphael está mais revoltado do que nunca: passa o dia inteiro dormindo e à noite varre os bandidos das ruas ao melhor (ou pior) estilo Justiceiro; e Leonardo foi enviado pelo Mestre Splinter para um treinamento na floresta da América Central para aprender a ser um grande líder. Indignada com a situação dos irmãos ninja, a repórter e fiel amiga April O'Neil vai em busca de Leonardo, mostrando a falta que ele faz para o desamparado grupo de heróis. Enquanto isso, estranhos eventos acontecem na cidade de Nova York e, para desvendá-los, Leonardo terá a difícil missão de redisciplinar seus companheiros e treiná-los antes da batalha que os espera.

Enquanto perde-se de um lado, ganha-se de outro. As envolventes piadas foram deixadas de lado, mas as cenas de luta (uma delas ao som de Lights Out do P.O.D.) são mais trabalhadas e realistas, além das convincentes expressões faciais dos personagens e intensas cenas de ação. Caberá ao público definir que tipo de Tartaruga Ninja quer ver no cinema. Para os mais saudosistas, mantenham distância, enquanto os jovens devem sair correndo para a sala exibidora mais próxima.
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